Destaque da Maior valorizado em R$ 2,5 milhões
Mais um ano que se passa e a valorização da raça Crioula continua em alta. Boa parte dos remates tem superado a casa de R$ 1 milhão e o mercado, mesmo com a oferta elevada de animais, tem buscado genética de qualidade.
A temporada também segue mostrando que alguns dos principais animais da raça tem aumentado sua cotação no mercado. O caso mais recente é do cavalo Destaque da Maior, que em dois anos ampliou em dez vezes seu valor. No último sábado em leilão da Villa Verde e Herança Infinita, em Jaraguá do Sul (SC). Com a venda de duas cotas de 5% com direito a uso de seis coberturas anuais a R$ 100 mil cada, a valorização chegou a R$ 2,5 milhões.
O diretor da Trajano Silva Remates, Gonçalo Silva, conta que há dois anos Destaque da Maior foi adquirido da Cabanha Maior pelas Cabanhas Villa Verde, Herança Infinita e Colunas da Serra por R$ 250 mil. Foi o incentivador do negócio, por observar o potencial que o animal tinha para se tornar um dos grandes nomes da raça Crioula. “É um cavalo que achamos e recomendamos e eu acredito muito”, revela.
A primeira venda de cotas do Destaque da Maior ocorreu no ano passado com a venda de uma cota de 10% a R$ 120 mil para a Fazenda SJ de São Lourenço do Sul (RS). Com isso em um ano a valorização chegou a R$ 1,2 milhão. “Só com essa venda os proprietários já pagaram a compra do animal”, afirma Silva.
Destaque da Maior, que por duas vezes foi quarto colocado na grande final do Freio de Ouro e já está credenciado para o ciclo deste ano em primeiro lugar, tem a valorização já na sua genética, pois é filho de JLS Hermoso, animal que tem a maior cotação de mercado da raça Crioula, com R$ 16,25 milhões, alcançada no último leilão da Cabanha São Rafael, realizado no mês de março. E sua mãe é Desejada da Boa Vista, irmã de Fuzarca do Itapororó, que foi vendida no remate do Condomínio Itapororó no último Bocal de Ouro a R$ 750 mil. Fuzarca é mãe da campeã do Freio de Ouro 2013 e sensação das pistas no ano passado Oraca do Itapororó.
Foto: José Guilherme Martini/Divulgação